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Escritor de 17 anos lança 2º livro na PB

Lançado no último dia 21 em Mamanguape,"Sangue traído" é composto por um enredo fantasioso que promete chamar atenção do leitor.

Neyvile tem entre suas inspirações a autora da saga "Harry Potter", J.K Rowling e Stephen King.

FOTO/REPRODUÇÃO: Arquivo pessoal/Eliabe Tobias.

Foi aos 15 anos de idade que o jovem mamanguapense Neyvile Lucas lançou seu primeiro livro pela renomada editora europeia Chiado: "Mar Noturno", que com bastante suspense conta a história de Daniel e seus desafios ao

entrar num porão aparentemente inofensivo. A obra foi lançada em 2015, E está disponível para compra nas livrarias 'Crescendo em Graça' e 'Leitura', em Mamanguape e no Manaíra shopping, respectivamente.

Menos de dois anos após o lançamento oficial, Neyvile voltou a publicar um livro. Desta vez, pela editora brasileira Arwen. Em “Sangue Traído” Neyvile deixa o suspense um pouco de lado, e aumenta o lado fantasioso: Desta vez, o personagem principal chamado Jason tem sua vida transformada ao abrir um misterioso livro e a ele ser incumbida uma missão. A 2ª obra publicada pelo autor, está disponível para compra pela internet, e também na livraria Crescendo em Graça em Mamanguape, e , a partir do dia 25 de novembro na livraria Leitura, do Manaíra shopping.

Além de escritor, Neyvile gerencia seu próprio blog, em que fala sobre suas obras e sobre o universo literário. Tendo terminado o ensino médio recentemente, o autor conversa com o #plural sobre suas obras, suas inspirações e muito mais!

Plural: O que é que te inspira a escrever? Em seu blog você cita que desde criança sempre gostou de mitologia grega, etc... sempre foi isso que te inspirou à escrever?

Neyvile: Foi o que me fez começar a escrever. Pois as primeiras coisas que escrevi eram minhas versões de histórias da mitologia grega, inclusive o primeiro livro que eu escrevi foi minha versão de 'Dédalo e Ìcaro'. Mas o que me inspira hoje, acho que de tudo um pouco. Inclusive é o que falei no lançamento: A pessoa quando 'tá’ escrevendo ou fazendo qualquer coisa que envolva criatividade tem que se inspirar nas coisas mais inesperadas, porque se você for esperar inspiração chegar pra produzir não vai produzir nada.

PL: No caso, nos dias de hoje, em comparação com suas inspirações iniciais, você acredita que não fica tão preso quanto à questão da mitologia? Mais flexível?

N: Isso! Já em "Mar Noturno" já comecei a observar isso. Como nele, comecei a escrever não por "hobby", mas por trabalho, vi que não podia me inspirar só na mitologia grega, tinha que me inspirar em coisas - como você falou - mais flexíveis, que pudessem ser encontradas mais facilmente que mitologia.

Capa do livro "Mar Noturno".

FOTO/REPRODUÇÃO: Arquivo pessoal/Editora Chiado

PL: Quando você foi publicar pela primeira vez, como você conseguiu? Sabemos que há certa dificuldade, e mais ainda pelo fato de ser de uma cidade que não é capital...

N: Sim! Hoje em dia torna mais fácil por conta do e-mail. Embora muitas editoras neguem receber por e-mail - até porque por Correios fica mais fácil, devido a eles poderem levar para casa porque já está impresso - e aí eu entrei no site da Chiado e vi uma matéria de um autor que havia publicado por ela. Vi os requisitos para enviar o original e o enviei. Levou um mês para eu receber uma resposta.

PL: Até que foi rápido né?!

N: Muito rápido! Até porque ela não é uma editora só de Portugal, ela é uma editora que publica mundialmente. Tanto que "Mar Noturno" foi publicado no Brasil e em Portugal.

PL: Inclusive, foi lançado no Rio de Janeiro...

N: Isso! Foi lançado na livraria Cultura no Rio de Janeiro.

PL: Como foi a recepção na época do primeiro lançamento?

N: Foi muito boa!

PL: Em "Sangue Traído" o que você tentou fazer de diferente em relação ao primeiro livro?

N: O primeiro, apesar de ser classificado na ficção fantástica, gira em torno de terror e suspense, a atmosfera de "Mar Noturno" é mais rica em elementos do horror, do terror. Já "Sangue Traído" é mais leve, tem seu suspense, mas não é voltado para o terror, é o suspense voltado pra saber o que vai acontecer. Mas, a classificação do 2º livro é de 14 anos e a do 1º é 12 anos.

TRIOLOGIA

PL: Você mudou de editora né? Como foi isso?

N: A Chiado é uma excelente editora. Maravilhosa. É uma equipe fantástica. Porém, pelo menos para agora, eu me sentia um pouco distante, pelo fato da editora ter sua sede principal fora do país. Pelo fato da Arwen ser uma editora nacional eu me sinto mais próximo dela, por ser uma editora menor, me sinto menos pressionado. Não pela editora, mas pelo público. Porque querendo ou não, a Chiado é a maior editora em volume de obras publicadas no mundo!

Capa do livro "Sangue Traído".

FOTO/REPRODUÇÃO: Arquivo Pessoal/Editora Arwen

PL: No caso “Sangue Traído” faz parte de uma triologia de nome Potestates, por que a trilogia tem esse nome?

N: Quando eu terminei de escrever o 1º livro, eu pensava no nome da trilogia e fui recorrer ao latim - pois sou muito fã do latim e inclusive há termos em latim em todas as obras - então fui ver como seria "poderes" em latim. Havia diversas traduções, diversas maneiras. Potestates me chamou atenção, senti mais força. Daí vem o nome. Significa poderes.

PL: Você poderia contar um pouco a sinopse de “Sangue Traído”? Falar mais sobre o livro?

N: “Sangue Traído”, como já foi dito é uma fantasia, conta a história de Jason. Jason é uma pessoa normal e ele é responsável pela parte de entrevistas do jornal da escola e ele vai entrevistar a diretora, Molly. Molly é a diretora dos sonhos de qualquer um. No meio dessa entrevista, ele vai visitar a biblioteca que tem na casa dela, ela sai por um momento e ele lá mexendo nos livros acaba encontrando um livro específico, e na capa desse livro tem apenas a foto da lua cheia, não tem mais nada. Ele abre e no início tem um aviso pedindo que, se você não sabe com o que está mexendo, não continue, pare. Ele ignora e continua(...)ele encontra lá uma mistura de letras que não têm sentindo nenhum e ele lê. A partir dessa leitura, acontece uma metamorfose na vida dele, onde ele se transforma, sua vida de transforma, e quanto mais ele tenta "dar um jeito" mais ele piora as coisas e ele é incumbido de três missões, mas uma delas é a mais forte que é de salvar todo seu país de uma terrível força da natureza, enquanto ele tem que aprender a lidar com as mudanças que estão acontecendo(...)a conviver com as pessoas de maneira que elas não descubram...

PL: Jason tem qual idade?

N: Jason tem 16. 15! (risos) Quinze! Dezesseis quem tem é Daniel, estou confundindo as coisas(risos). É porque em Sangue Traído ele tem 15, e em “Verdade Iminente” é o aniversário de 16. "Verdade Iminente" é o segundo livro, que será lançado ano que vem. E acontece essa mudança, e quando chega no dia da missão, acontece uma das maiores tragédias da vida dele, e como diz ai (o autor faz menção à sinopse presente em seu blog) toda verdade que lhe foi escondida vem à tona.

PL: No caso você já ‘tá’ produzindo?

N: Sim!... Já está escrito, 'tá’ lá engavetado... “Verdade Iminente” foi enviado esta semana, estou à espera da proposta da editora, pra poder iniciar à produção...

PL: Que legal... Sim, essa história de Jason tem algum fato do seu dia a dia que tem influência para escrever? Fatos que tem influenciam?

N: Sempre tem. Eu costumo dizer isso, que qualquer autor - pode ter 100 livros publicados - mas em todos os personagens, vai ter um "pedaço" dele ali: Seja na vivência de cada um, seja na personalidade de cada um, porque queira ou não queira é algo que está saindo do seu interior, é algo que está saindo de você. Inclusive em "Mar Noturno" tem algumas passagens da vida de Daniel que aconteceram comigo, de Jason também.

ESTUDOS E ESCRITA

PL: Você já faz o 3º ano do ensino médio?

N: Já terminei (risos).

PL: No caso, pra você este ano tem vestibular, ENEM. A gente sabe que tem uma pressão muito grande sobre a prova, tal. Como você consegue conciliar: estudar e escrever? Ou na verdade pra você não tem nenhum trabalho, porque é um ‘hobby’?

N: Tem trabalho, porque por mais que seja um ‘hobby’ tem certa responsabilidade. Desde que assinei meu primeiro contrato, que a escrita deixou de ser apenas uma diversão. Tem um prazo a cumprir, tem uma certa responsabilidade. Na verdade, eu não sei se eu consigo conciliar. (risos) No momento, eu terminei o terceiro livro em fevereiro ou março, e desde então não estou escrevendo nada. Estou só esperando passar o Enem - que é dia 12 de novembro - e a partir do dia 13 já vou iniciar novamente, e não sei qual história agora, mas assim vai...eu ‘tô’ evitando escrever e estudar, porque quando você tá escrevendo...

PL: Você vai pra outro mundo, né?

N: Você vai pra outro mundo! Você pode tá fazendo qualquer outra coisa, de repente a inspiração ‘bate’ e você tem que começar a escrever...

PL: É algo incontrolável?

N: É! Totalmente incontrolável! Vai terminar atrapalhando os estudos...aí dou uma pausa em um e vou para o outro, e assim vai. Vou fazendo um revezamento.

PL: No caso, quando começaste a escrever "Mar Noturno", você estava no primeiro ano (do ensino médio) ou no nono ano (do ensino fundamental)?

N: Eu comecei no 9º e terminei no 1º.

PL: Como foi pra você, lançar "Mar Noturno" com menos de 20 anos de idade? E em menos de 2 anos de intervalo de tempo?

N: Escrevi "Mar Noturno" quando tinha 13 anos. Então, era algo que eu pretendia publicar, mas não tinha toda aquela ‘rigorosidade’, porque eu ainda não entendia como funcionava o mercado editorial, eu não entendia como funcionava pra publicar um livro, eu não sabia de nada disso, eu fui descobrindo aos poucos com a ajuda de alguns escritores que têm canal no Youtube.

PL: Algo que você achava possível, mas não tão próximo?

N: Sim! Exatamente. Tanto é que eu era acostumando à história dos escritores internacionais. Tipo, J.K Rowling - que é autora de Harry Potter - na história dela, eu vi que ela procurou um agente literário. E como eu não sabia de nada do mercado editorial brasileiro, eu fui atrás de um agente literário também, encontrei um lá, mas não prossegui, porque no Brasil agentes literários são maravilhosos, mas para um autor que já tem obras publicadas e quer apenas melhorar. Pra um autor que é iniciante não é muito legal, sabe? E assim vai, eu fui atrás e terminei "Mar Noturno" no 'meio' de 2014 e fechei o contrato em fevereiro de 2015, e lancei em outubro. Então, pra mim, quando chegou a resposta positiva da editora, foi quando eu vi que o que eu realmente sonhei, o que imaginei, era algo que estava realmente acontecendo. Era algo que estava no alcance das minhas mãos: Então, a realização de um sonho.

É isso... é algo surreal. Tanto é que o lançamento, eu - pra você ter noção - desde pequeno é que sou acostumado com o público...

PL: É, seu pai né? Sua mãe?

N: Exatamente!

PL: Você acha que o fato de você ter uma mãe professora e um pai radialista (Jota Luiz), lhe influenciou?

N: Muito! Isso me ajudou a desenrolar, principalmente em questão de improviso. Por exemplo, pra quem foi ao lançamento de "Sangue Traído" e disse que meu discurso foi muito bom e tal, foi tudo no improviso. Eu não gosto de escrever um discurso antes. Eu gosto de improvisar. E isso me ajudou também pra eu perder a vergonha, ou disfarçar a vergonha(risos). As pessoas não acreditam, mas eu sou tímido. Eu perdi muito a timidez desde o lançamento de "Mar Noturno" porque tudo começou a acontecer repentinamente eu tive que lidar com isso, mas eu ainda sou um pouco tímido. No lançamento do primeiro livro, eu planejei um discurso e na hora que peguei o microfone eu esqueci tudo. Tanto é que meu discurso iria levar em média 15 minutos e só levou 6, em "Mar Noturno", eu tinha anotado tópicos. Mas, esqueci. No do 2º livro, foi todo no improviso e levou mais de 20 minutos. Então é também a questão de desenrolar, e minha mãe (a professora Neide Melo) também é autora - de peças de teatro - ela era autora de peças de teatro antes d'eu nascer ,"Luz divina", e de dezenas de peças...acho que está na questão da genética.

RECEPÇÃO DO PÚBLICO

PL: Quando você lançou, como você percebeu a reação das pessoas, dos seus colegas, no colégio...?

N: Foi complicado...

PL: Por que?

N: Porque algumas pessoas...é.... qualquer coisa que eu falava, as pessoas distorciam, como se eu estivesse querendo ‘aparecer’. E quem me conhecem, sabe que eu sempre fui alguém muito metido - não na questão de se achar -, alguém que ‘vai’... se envolve! E depois de "Mar Noturno" eu me retrai um pouco, mas isso tem essa parte ruim, mas também tem a parte boa. Eu andava... eu estudava à tarde, então à tarde era só ensino médio, quando eu ia no colégio de manhã - que era quando tinha as crianças -, Nossa Senhora! "Ih é o escritor, é o escritor!!" E a pessoa tem que aprender a lidar com isso. E continua assim até hoje, e tem que lidar. E olhe que eu nem sou famoso. Imagina as pessoas famosas como devem sofrer.

PL: No caso quando você ia (pela manhã), o que as crianças fizeram que achasse mais interessante? De uma criança chegar em tu e...

N: Uma criança chegou até mim....as pessoas que já leram "Mar Noturno" percebem que há uma relação enorme do colégio do livro com o 'Instituto'(Instituto Moderno, escola particular no qual o autor estudava). Então tem uma parte do livro que se passa na coordenação, e uma criança chegou pra mim e falou: "Desde que eu li seu livro, eu não consigo entrar na coordenação!" (risos) Eu pensei, “Meu Deus eu destruí a infância de uma criança”(risos). Ela disse que tinha medo de entrar na coordenação, eu pensava que era só porque ela criança. Mas depois pessoas mais velhas, até professores, me disseram isso. Eu fiquei "Meu Deus o que foi que fiz?!" (risos)

PL: No caso em relação ao primeiro livro, no 2º você faz menos referências a situações do seu dia a dia?

N: Explicitamente sim, implicitamente não, ainda tem muito. Principalmente na questão dos personagens.

PL: Você sempre conversou com os professores sobre livros?

N: Principalmente minhas professoras de redação. Minhas professoras de Redação, sempre vinham conversar comigo, pois meus textos eram sempre voltados para área do terror. Eu lembro de um texto inclusive, que tudo explodia e todo mundo morria. (risos)

PL: Pensaram logo...ele ‘tá’ com depressão?!

N: Pensaram isso, inclusive. Pensaram que eu estava enfrentando algum problema. Aí eu disse, "não minha gente, é porque eu gosto". Então desde pequeno, que eu sou levado pra essa área do terror, os livros que eu costumo ler, a maioria não são de terror. Mas também de terror, tipo Stephen King, que é o rei da literatura do terror. E aí, os professores percebiam isso, e também percebiam uma aptidão pra escrita - eles diziam, eu nunca achei isso - e...

PL: Pra você era algo normal né?

N: Sim. É. Era algo normal. Nas redações eu enfeitava, colocava muita coisa. Eles percebiam, e desde sempre tive uma relação muito boa com meus professores e todos percebiam isso.

EXPOENTE DA CULTURA DA CIDADE

PL: Como é pra tu sabes que aqui na cidade, agora não mas, há um tempo tinham grandes escritores como Carlos Dias Fernandes, etc... a gente sabe que você não nasceu aqui, mas na verdade você é daqui, como é pra tu estar sendo - querendo ou não, porque sei que não pensas desse jeito - esse expoente da literatura aqui da cidade, depois de tanto tempo, mantendo a tradição literária de Mamanguape? Você, Izabelle Lima (outra jovem autora do município com livro "Hell" publicado pela editora Chiado em 2016)...

N: É um peso enorme. Porque - e eu acho que Izabelle deve sentir a mesma coisa -, pois antigamente os autores eram pessoas ‘vividas’, com muitas experiências e nós somos apenas adolescentes. E inclusive eu - é hoje tem, "Bell"(Izabelle), meu tio(Joacil) - fui o primeiro à dar início a essa nova 'leva' de escritores mamanguapenses e é uma responsabilidade enorme, pois por mais que não seja o mesmo tipo de escrita, é como se nós estivéssemos dando continuidade ao legado deixado por eles. Pra não deixarmos a cultura da escrita em Mamanguape morrer. É uma cidade que já foi palco de tanto escritores e hoje estar voltando isso novamente, é algo que pesa muito sobre nós, e carregamos isso com muito carinho.

O poeta simbolista e jornalista Carlos Dias Fernandes.

FOTO/REPRODUÇÃO: Facebook Mamanguape conta suas hitórias.

PL: Tem algum apoio no lançamento desses livros? Financeiramente?

N: Mar Noturno, teve apoio do Dr. Neuzomar (ASTEC Contadores Associados), mas “Sangue Traído” financeiramente foi só minha família. Mas, costumo sempre dizer que Dr. Neuzomar deu o apoio financeiro pra "Mar Noturno" , mas esse apoio foi o que fez com o que o livro fosse publicado. Ele foi o construtor do meu alicerce no mundo literário, porque se ele não tivesse ajudado no primeiro livro eu não estaria publicando esse agora. Onde for sempre vou agradecê-lo. Ele confiou em mim, sem sequer conhecer algo de "Mar Noturno", confiou em mim 'às cegas', e espero que ele não tenha se arrependido.

LANÇAMENTOS

PL: O lançamento do “Sangue Traído” ocorreu dia 21, o que você percebeu do público presente no Cocktail de lançamento na câmara de Mamanguape e a reação do público para com teu livro? Você esperava receber novamente um bom público como ocorreu em "Mar Noturno" e como vi em fotos ocorreu agora? Qual foi sua impressão? Foi uma grande surpresa?

N: Com relação à quantidade de pessoas imaginei que fosse a mesma faixa de "Mar Noturno". Então a surpresa não foi tão grande, mas foi grande, porque achava que daria menos. Com relação à receptividade, até agora - Graças à Deus - só estou tendo comentários positivos, as pessoas parecem estar gostando - ou estão mentindo - (risos), eu espero que estejam gostando de verdade e espero que continue assim. Inclusive terá outro lançamento em João Pessoa...

PL: Vi que seu pai avisou que iriam colocar uma data, vocês já têm essa data?

N: Já, agora já ‘tá’ fixa. Inclusive coloquei no blog. Dia 25 de novembro. No Manaíra shopping, na livraria Leitura. Logo no térreo, na entrada. Estarei lá autografando. A partir das 18h.

PL: A Arwen disponibilizará em João Pessoa só na leitura ou em outras livrarias?

N: A distribuição dela - eu não lembro agora todas as livrarias - mas, se não me engano na Saraiva também tem. Mas pra ir pra livraria específica, tipo a Saraiva de João Pessoa, é só se a livraria pedir. Mas na Leitura já estará lá por conta do lançamento. "Mar Noturno" inclusive já tá lá, inclusive esgotou e tiveram que pedir novamente...

PL: Massa! Esgotado...

AUMENTO DA TRIOLOGIA

PL: No próximo livro, se o recebimento for tão bom quanto esse, você pretende aumentar a triologia?

N: Não, porque eu acho que toda história deve ter um início meio e fim. E tentar esticar o que chegou ao fim, não dá muito certo. Inclusive isso acontece em muitas séries, minha série favorita “Grey's Anatomy” acontece isso... eu estou na 11ª temporada e já devia ter terminado. O problema é que dá lucro e continua acontecendo. Mas, o que eu pretendo fazer é escrever um Spin-off, um livro com... porque “Sangue Traído” acontece em 2012, mas é consequência de algo que aconteceu 5.000 anos atrás, é tudo explicado direitinho... eu pretendo escrever um livro com ‘tipo’ um "dicionário", explicando todos os termos que aparecem na trilogia, porque tem muitos termos diferentes, termos desconhecidos e eu pretendo falar um pouco sobre isso.

PL: ‘Tipo’ termos do latim?

N: Isso, como termos em latim!

PL: Você falou, e é interessante...você coloca termos em latim em todos os livros que escreveu até hoje?

N: Em "Mar Noturno" tem um, e na trilogia tem mais. "Sangue Traído" nem tanto, mas na trilogia como um todo, tem sim.

PL: Toda trilogia vai manter essa base da fantasia?

N: Sim, mas a partir de "Verdade Iminente" fica mais pesado, por questões de violência - violência explícita -, morte, assassinato... a classificação provavelmente vai pra 16 anos, isso se "Alma Rompida"(último livro da trilogia) não chegar a 18. Mas acho que vai se manter na base do 16.

*Os trechos digitados em azul e sublinhados, ao serem clicados levam à links.

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